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11 de mar. de 2011

Dissidentes causaram um prejuízo de R$ 600 milhões, avalia Kalil

Sem a concorrência da Rede Globo e da Rede Record, a Rede TV venceu a licitação de TV aberta para os Campeonatos Brasileiros do triênio 2012-2014 por R$ 516 milhões anuais, apenas R$ 16 milhões a mais que o lance inicial. De acordo com o presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, esse valor foi R$ 200 milhões menor do que o esperado por causa dos clubes dissidentes que trabalharam contra a abertura dos envelopes.


Antes da concorrência, Corinthians, Palmeiras, Santos, Flamengo, Fluminense, Vasco, Botafogo, Cruzeiro, Grêmio e Coritiba anunciaram que vão negociar alheios ao Clube dos 13 e não estiveram na cerimônia desta sexta-feira, exceto a agremiação paranaense. Para consumar a venda, os 20 integrantes da entidade precisam avalizar a oferta.

"A impressão que tenho é que está todo mundo nadando em dinheiro, mas, no que me consta, não está. Os que trabalharam contra a abertura do envelope deram um prejuízo ao futebol de aproximadamente R$ 200 milhões por ano", reclamou.

"Só TV aberta deu R$ 1,5 bilhão, com R$ 300 milhões de adiantamento. É só os 20 clubes chegarem e assinarem que o dinheiro estará em cima da mesa", acrescentou.

Os clubes dissidentes alegaram irregularidades no processo de licitação comandado pelo diretor executivo Ataíde Gil Guerreiro e temiam que a Rede Globo não vencesse o processo, alegando que a emissora carioca tem mais experiência e visibilidade na transmissão do futebol.

"Eu não sou apaixonado por rede de televisão, sou apaixonado pelos meus filhos. Estou interessado em dinheiro para o futebol. Não vem com essa que patrocinador de camiseta está exigindo essa ou aquela emissora. Quem manda no clube não é o patrocinador, é o presidente", disparou.

Ainda serão negociados os direitos de TV fechada, pay-per-view, internet, celular, direitos internacionais, publicidade estática e novas mídias. A expectativa do C13 é alcançar cerca de R$ 4 bilhões pelo triênio.

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