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16 de out. de 2010

UNE anuncia apoio a Dilma e critica PSDB


O presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Augusto Chagas, atribui a "polarização do segundo turno" à decisão da entidade de declarar voto à petista Dilma Rousseff, posição também adotada pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES).

As organizações, que na primeira etapa da corrida presidencial afirmaram que não apoiariam um determinado candidato em respeito à "pluralidade" de seus integrantes, criticaram, em notas individuais, o que entendem como viés "privatista" e "neoliberal" representado pelo tucano José Serra.

Em ambas as notas, os estudantes são "convocados" a participar do processo.

- No ambiente de polarização que se configura na atual quadra política, é fundamental que essa geração tome posição e derrote o setor conservador representado na candidatura de José Serra - diz o texto assinado pela UNE. Já a UBES evoca os "caras-pintadas", que entraram em cena durante o impeachment do ex-presidente Fernando Collor.

- E é por isso que a histórica União Brasileira dos Estudantes Secundaristas mais uma vez colocará os caras-pintadas nas ruas para impedir a volta da direita ao poder.

Apesar de ter afirmado, em abril passado, que não era tradição da UNE apoiar candidaturas, Chagas ressalta que o voto declarado à Dilma é uma postura coerente com o histórico da entidade.

- Num segundo turno, é mais natural que a entidade se posicione. É um momento em que as organizações sociais precisam emitir uma opinião mais concreta.

Tem a ver com oferecer para a sociedade a opinião da UNE, mostrar que ela está embasada no que sempre lutou. Se você olhar para os últimos 30 anos, desde que a UNE se reorganizou em 1979, e fizer um retrospecto das bandeiras que a entidade defende, você vai entender as razões pelas quais, num cenário de polarização como esse, a UNE se posiciona nesse momento.


Confira a entrevista

Terra Magazine - No primeiro turno, a UNE declarou se manteria de forma independente em relação ao processo eleitoral. Agora, no segundo turno, a entidade muda de posicionamento e declara apoio à candidata Dilma Rousseff (PT). Por quê?

Augusto Chagas - Nós reunimos a diretoria no último fim de semana e, diante da polarização do segundo turno, achamos que a UNE deveria se posicionar e indicar o voto à Dilma, muito nesse cenário de polarização e de comparar a trajetória dessas duas candidaturas, o que representam, os governos que poderíamos utilizar de exemplo nas práticas que, para a UNE, são questões muito valiosas, que são a característica da relação com o movimento social, das políticas educacionais, do desenvolvimento... Chegamos à conclusão de que a postura adequada para nossa entidade é indicar o voto à Dilma, por acreditar que seria ela a mais capaz de conduzir as propostas que a UNE, desde o primeiro turno, veio apresentado às diferentes candidaturas.


Em abril passado, durante entrevista a Terra Magazine, você comentou que não era uma tradição da UNE apoiar candidaturas e que houve poucas ocasiões em que vocês tomaram essa posição.

De fato, tentamos sustentar, ao longo da campanha eleitoral, a postura que, na nossa opinião, é a postura mais adequada para uma entidade como a UNE: de apresentar propostas. O primeiro turno é o momento em que uma série de candidaturas apresenta ideias diferentes para o rumo do Brasil, em que o debate se faz de maneira mais aberta. A UNE procurou interagir com o debate feito pela sociedade do ponto de vista de apresentar, para essas diferentes candidaturas, essas opiniões.

O segundo turno é um momento muito mais polarizado. É um momento em que a sociedade vai tomar uma posição concreta em relação a dois projetos que, na nossa opinião, são muito diferentes. A UNE, durante os anos Fernando Henrique Cardoso - e, hoje, a gente pode dizer que o Serra representa muito daquelas opiniões -, passou muitos anos num período de resistência intensa. Se pegarmos o cenário educacional naquela ocasião, por exemplo, veremos que nossas universidades federais viveram uma situação de estrangulamento. Um exemplo que sempre repetimos: A UFRJ, a mais importante universidade federal brasileira, teve a luz cortada em 2001, porque, por dois anos, não conseguiu custear sua conta de luz.

Foi um período em que a relação com o movimento social...e quando a gente fala da candidatura do Serra...Nesses últimos anos, por exemplo, na condução do governo de São Paulo, vimos se repetir essa relação. Você pega essas greves recentes dos professores. Tivemos oportunidade de participar de maneira direta daquelas reivindicações e vimos qual é o tratamento que é oferecido ao movimento social.

É por esse cenário de polarização e por achar que a UNE tem autoridade suficiente para se posicionar, que resolvemos indicar o voto à Dilma Rousseff no segundo turno.

http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI4736859-EI6578,00-UNE+apoia+Dilma+devido+a+polarizacao+do+turno+diz+Chagas.html

Tucano José Serra deixou de responder a perguntas alegando que não entende o jeito de falar local

Juliana Cipriani - Estado de Minas


O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, parece ter dificuldade em entender o que dizem os brasileiros ou inventou uma nova estratégia para evitar responder perguntas que não o agradam. Em suas viagens pelo Brasil, em busca dos votos dos 135.804.433 de eleitores do país, o tucano não tem conseguido ouvir ou compreender o que dizem os jornalistas da imprensa local. A alegação? Segundo ele, o problema está no sotaque.

Até agora, Serra teve problemas em Minas Gerais, Goiás e Pernambuco. Em meados de julho, quando fez campanha em Goiânia, o candidato tucano se negou a responder uma repórter local que o questionava sobre suas propostas para o estado. Na ocasião, ele disse não compreender a fala da jornalista. "Temos três problemas: estou longe (da imprensa), não estou te ouvindo direito e não estou entendendo o seu sotaque."


Antes, em Pernambuco, Serra também já havia tido dificuldades com o sotaque nordestino. Ao ser questionado pelo editor de um jornal regional se o trem-bala, que fará a ligação entre as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, “na verdade foi um tiro de festim”, o tucano respondeu. “Dá para repetir? Não entendi, foi muito sotaque daqui”. Serra é crítico do projeto de trem de alta velocidade, que virou bandeira do governo federal neste fim de mandato.


Até mesmo em sua região, o Sudeste, Serra usou do argumento para deixar de responder uma pergunta. Em viagem a Belo Horizonte, capital do segundo maior colégio eleitoral do Brasil com 14,5 milhões de votos potenciais, Serra soltou: “Essa fala mineira de vocês, eu não entendo. Eu tenho que prestar atenção”. Na ocasião, o candidato tinha sido questionado sobre uma fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que, em entrevista a uma revista semanal, havia dito que o tucano teve azar de concorrer com ele pela Presidência e agora também lhe falta sorte na disputa com a presidenciável Dilma Rousseff. Meses antes, enquanto ainda disputava com o ex-governador mineiro, Aécio Neves, a indicação do PSDB para ser candidato ao Palácio do Planalto, Serra chegou a elogiar o mesmo sotaque mineiro de outra repórter.

É assim que se enfrenta os chauvinistas nazifacistas... Brizola eterno.

SE


Se és capaz de manter tua calma, quando,
todo mundo ao redor já a perdeu e te culpa.
De crer em ti quando estão todos duvidando,
e para esses no entanto achar uma desculpa.

Se és capaz de esperar sem te desesperares,
ou, enganado, não mentir ao mentiroso,
Ou, sendo odiado, sempre ao ódio te esquivares,
e não parecer bom demais, nem pretensioso.


Se és capaz de pensar - sem que a isso só te atires,
de sonhar - sem fazer dos sonhos teus senhores.
Se, encontrando a Desgraça e o Triunfo, conseguires,
tratar da mesma forma a esses dois impostores.

Se és capaz de sofrer a dor de ver mudadas,
em armadilhas as verdades que disseste
E as coisas, por que deste a vida estraçalhadas,
e refazê-las com o bem pouco que te reste.


Se és capaz de arriscar numa única parada,
tudo quanto ganhaste em toda a tua vida.
E perder e, ao perder, sem nunca dizer nada,
resignado, tornar ao ponto de partida.


De forçar coração, nervos, músculos, tudo,
e dar seja o que for que neles ainda existe.
E a persistir assim quando, exausto, contudo,
resta a vontade em ti, que ainda te ordena: Persiste!

Se és capaz de, entre a plebe, não te corromperes,
e, entre Reis, não perder a naturalidade.
E de amigos, quer bons, quer maus, te defenderes,
se a todos podes ser de alguma utilidade.


Se és capaz de dar, segundo por segundo,
ao minuto fatal todo valor e brilho.
Tua é a Terra com tudo o que existe no mundo,
e - o que ainda é muito mais - és um Homem, meu filho!


Rudyard Kipling

14 de out. de 2010

Quem tem medo de Regina Duarte?

    Todos estes que aí estão

              Atravancando o meu caminho,

                     Eles passarão…

                                   Eu passarinho!

                                                  Mário Quintana

13 de out. de 2010

Entidades GLS reagem contra vice de José Serra

POR PRISCILLA COSTA

Rio – A polêmica envolvendo os candidatos a presidente e a vice José Serra (PSDB) e Indio da Costa (DEM) não se restringiu à política. A crítica de Indio ao Projeto de Lei 122, que transforma em crime a discriminação a homossexuais, ofendeu em cheio a comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais). Ontem, durante todo o dia, famosos e não-famosos expressaram revolta no Twitter.
 

“Isso foi um grande ultraje para todos os homossexuais deste país. O que eles pensam? Que somos cachorros? Não é assim”, observou o estilista e colunista de O DIA Carlos Tufvesson. “Nenhum deles é meu candidato. Não se trata de uma discussão partidária. Só desejo que as coisas sejam esclarecidas. Conheço os dois e sei que ambos são a favor do aborto e união de pessoas do mesmo sexo. Mas não se pode mudar, em função de angariar votos. Isso é a desqualificação da inteligência do eleitor”, avalia.

Tufvesson foi um dos primeiros a levantar o debate, às onze da manhã. “Proponho a mudança imediata do slogan da campanha Serra: Serra vai governar para todos os brasileiros”, postou no microblog. O candidato Indio rebateu: “Nossa candidatura defende todos os direitos civis dos homossexuais. E defende a liberdade de expressão religiosa, sem ofensas a ninguém”.

 
Também no Twitter, o ex-BBB Jean Wyllys, recém-eleito deputado federal pelo Rio e pelo PSOL, debateu a postura de Indio: “Que garantias esse candidato, se eleito, pode dar às minorias do País? Nenhuma. Certamente permitirá a histórica opressão delas”, postou.


O carnavalesco Milton Cunha comparou: “A caça ao voto desencadeou a caça às bruxas que abortam e às bichas que se amam. Fomos colônia de Portugal, somos colônia da hipocrisia”.

 
No Twitter
 
“Nos conhecemos pessoalmente. É lamentável ver uma declaração dessas. Uma liderança jovem de meu estado”
 
“Hoje me ponho à disposição da campanha de Dilma por não ver mais condições na de Serra”
Carlos Tufvesson, estilista e colunista de O DIA



“Como é, Indio da Costa? Realmente, gays saem de casa apenas pra transar em restaurantes?”
@wally tuitou às 18h



“Meo Deos! Esse Indio da Costa regula bem? Com um vice desses, Serra não precisa de inimigos”
@marciabianco tuitou às 19h


“O Serra tá sendo muito homofóbico. É esse presidente que o Brasil quer eleger?
AndreCeconelllo tuitou às 11h50

 
“A que ponto chega uma pessoa pra conseguir votos, a atitude dele é condenável”
@katiavalente tuitou às 12h


“Má fé dele dizer isso. É atentado ao pudor, seja entre gays ou héteros”
@primeirafila tuitou às 12h


“Essa declaração do vice do Serra é jogar sujo com a ignorância e o preconceito”
@primeirafila tuitou às 12h

 
“Não começam pelos gays. Já começaram há muito tempo comnas mulheres”
@jandiraqueiroz tuitou às 12h


“Diante de tanta hipocrisia, só tenho a dizer: voto nulo. Como queria a Marina Silva”
@JoelMSena tuitou às 14h


“E cai-se na manipulação do voto cristão e suas pressões”
 
“Numa eleição marcada por baixarias, deixa-se de discutir qual o melhor projeto”

“Estado e Igreja não devem se misturar”
Jean Wyllys, jornalista e deputado federal eleito


Por que não debatem planos de governo? Ah, esqueci, o Serra não tem um”
@RamonFacchin tuitou às 19h

do Blog do Crivella

Paulo Preto, parceiro de Serra, já foi preso por receptação de jóias roubadas

Como sempre, a democrática mídia dominante, esqueceu de noticiar este crime do amigão do Serra.

Melhor mesmo é investigar o Tiririca...

Logo após a eleição é urgente debater com profundidade o papel que a mídia tem tido na pregação de ódio, mentiras e desrespeito a inteligência da população.

É caso de polícia, com o perdão da redundância.


É caso de polícia, com o perdão da redundância

Ex-diretor da Dersa é preso ao negociar joia roubada em SP
15 de junho de 2010 • 07h01 • atualizado às 07h21

O ex-diretor da Dersa (empresa de transportes do Estado de São Paulo) Paulo Vieira de Souza, 61 anos, foi preso em flagrante no sábado, suspeito de receptação de joias roubadas. A prisão ocorreu na loja de artigos de luxo Gucci, do shopping Iguatemi, na zona oeste de São Paulo. Souza e o joalheiro Musab Asmi Fatayer, 28 anos, pediram que os funcionários da loja avaliassem um bracelete que havia sido furtado do próprio estabelecimento. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Souza e o joalheiro pretendiam negociar a joia entre si. A dupla foi atendida pelo gerente da loja, Igor Augusto Pereira, que desconfiou da origem da peça. Após pedir para que Souza e Fatayer aguardassem um momento, o gerente consultou o livro de registros dos bens da loja e descobriu que a joia havia sido furtada no dia 7 de maio. Pereira, então, chamou a Polícia Militar, que levou a dupla para o 15º DP (Itaim Bibi). Em depoimento, Souza afirmou que havia recebido a joia de Fatayer e que estava disposto a pagar R$ 20 mil por ela. O joalheiro disse ter comprado o bracelete por R$ 18 mil de "um desconhecido" que foi ao seu escritório, em Jundiaí (SP). Na noite de segunda-feira, a Justiça mandou libertar Souza, que responderá pelo crime de receptação dolosa, com pena prevista de um a quatro anos de prisão em caso de condenação.
 
 
 
Paulo Preto sobre Serra: "ele me conhece bem, tem que responder"
http://noticias.terra.com.br/eleicoes/2010/noticias/0,,OI4730717-EI15311,00-Paulo+Preto+sobre+Serra+ele+me+conhece+Tem+que+responder.html
 
 
Em Aparecida, Serra defende ex-diretor da Dersa acusado por Dilma de desviar R$ 4 mi
http://www1.folha.uol.com.br/poder/813516-em-aparecida-serra-defende-ex-diretor-da-dersa-acusado-por-dilma-de-desviar-r-4-mi.shtml

PSDB de FHC e Serra chama os aposentados de VAGABUNDOS

1) Serra diz ser favorável a mudança na idade para aposentadoria do servidor público

- "Toda a questão da Previdência eu quero refazer no Brasil de maneira realista, que funcione. Eu prefiro mexer muito mais na idade do que na remuneração" – afirmou o tucano, ao ser perguntado sobre a manutenção da integralidade da remuneração para o funcionalismo.
 
http://oglobo.globo.com/pais/eleicoes2010/mat/2010/09/29/serra-diz-ser-favoravel-mudanca-na-idade-para-aposentadoria-do-servidor-publico-922657118.asp
 
 
 
2) Serra promete reajuste de 10% aos aposentados e aumento do salário mínimo, sendo que o PSDB e a direita enxergam os aposentados como "VAGABUNDOS", "vida mansa" que usufruem do dinheiro do Estado. De repente trabalharam a vida toda para obtenção desse direto social consagrado pela Constituição Federal.


Já outros, "mais trabalhadores", como Serra, passaram mais tempo fazendo campanha, do que governando. Ele foi candidato cinco vezes em 10 anos, ou seja, a cada dois anos ele larga sua cadeira para tentar outra.

No Governo de São Paulo Geraldo Alckmin também fez várias promessas para esse eleitorado.

12 de out. de 2010

José Serra ofereceu dinheiro para nordestinos deixarem São Paulo

A administração de José Serra (PSDB), prefeito paulistano, pagava até R$ 5.000 para famílias de sem-terra deixarem a cidade de São Paulo. Além disso, a Prefeitura de São Paulo cede as passagens de ônibus para os municípios de origem dos desabrigados.

Segundo o jornal “Folha de S. Paulo”, os principais destinos são capitais do Nordeste e Rio de Janeiro.

O presidente da Fetag (Federação dos Trabalhadores Rurais do Estado do Piauí), Adonias Higino, afirmou considerar “um absurdo” a atitude da administração de José Serra. Segundo ele, a decisão de Serra demonstra falta de coragem de implantar em São Paulo uma política que gere renda e empregos.

“É uma inoperância de Serra. Um deboche. Está demonstrada sua falta de alternativa na Prefeitura de São Paulo e do Governo do Estado para resolver os graves problemas da falta de renda, emprego e moradia”, falou Adonias Higino.

 
“Isso pode ser até preconceito, mas revela mais a inoperância e a falta de competência de Serra para resolver essas questões”, declarou Adonias Higino.


“Eu acho um escândalo”, falou a presidente da Famcc (Federação das Associações de Moradores e Conselhos Comunitários do Piauí), Josefa Francisca de Lima.
 
Ela disse que a questão habitacional deve ser tratada de outra forma.

http://www.meionorte.com/noticias,jose-serra-oferece-dinheiro-para-nordestinos-deixarem-sao-paulo,8875.html


Serra volta a atacar nordestinos: para ele, os baianos são os bandidos

Bastou José Serra liberar seus instintos, para atacar de novo os nordestinos.

Ao falar de crimes no debate da Band, escolheu um baiano para bandido e uma pessoa do sudeste para vítima.



Incompetência em matéria de Segurança Pública

Serra também mostrou completa incompetência em matéria de segurança pública. Ele disse que não existe um cadastro nacional de criminosos. Existe sim, e tem abrangência nacional desde 2004. É o Infoseg do Ministério da Justiça, e com ele a polícia de um estado tem acesso a ficha criminal e mandados de prisão em qualquer estado do Brasil.


Para quem foi governador de São Paulo, e teve responsabilidade de cuidar da Segurança Pùblica do estado mais populoso do Brasil, é muito grave desconhecer isso. Um candidato à presidência, deveria pelo menos conversar com pessoas que entendem do assunto antes de se meter a falar o que não sabe.

Lula: preconceito contra gays é 'doença perversa'

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu o fim do preconceito contra homossexuais e afirmou que a permanência da discriminação sexual "talvez seja a doença mais perversa impregnada na cabeça do ser humano". O presidente, que participou da 1ª Conferência Nacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transsexuais (GLBT) disse que o Brasil precisa de "um momento de reparação".

"Não precisamos querer que ninguém seja igual", afirmou o presidente, pedindo para que todos os preconceituosos "arejem a cabeça e despoluam-na". "Se não for assim, faremos apenas uma meia democracia, uma democracia do 'na hora que eu quero, quando eu preciso'", afirmou.

Acompanhado de pelo menos seis ministros, o presidente Lula lembrou que os homossexuais estão conseguindo, pela primeira vez, "quebrar a casca do ovo, gritar para o Brasil que existem". "Ninguém pergunta a opção sexual de vocês quando vocês vão pagar imposto de renda. Por que discriminar na hora que vocês vão decidir o que fazer com o próprio corpo?", questionou o presidente, que discursou diante de um púlpito coberto com a bandeira gay.

A Conferência GLBT é a 50ª conferência realizada pelo governo Lula desde 2003 e foi convocada com o decreto presidencial de novembro do ano passado.

Bandeira gay

Durante a conferência, o presidente Lula foi presenteado com uma miniatura da bandeira do arco-íris, que simboliza o movimento gay, e bonés em favor da causa.

Ao longo da cerimônia, o presidente ouviu reivindicações de representantes do movimento GLTB e ouviu o dirigente Toni Reis apresentar propostas de criação de um estatuto para os homossexuais, propostas de criminalização da homofobia e de aprovação de união civil de pessoas do mesmo sexo. "Ninguém quer destruir a família de ninguém. Queremos construir a nossa. Não podemos voltar ao obscurantismo", disse Reis.

"Não podemos ficar com a mesma sociedade que nos agride, que nos violenta, que é a sociedade que também nos leva para a cama", declarou a representante do movimento GLTB, Fernanda Benzenutti.

Gays protestam contra vice de Serra e homofobia


Rio – A afirmação de que José Serra (PSDB), se eleito presidente, vai vetar o projeto de lei que transforma em crime a discriminação a homossexuais, feita por seu vice, Indio da Costa (PSDB), causou revolta entre militantes do movimento gay de todo o País.

Indignados, os principais grupos de apoio a homossexuais do Rio se reúnem hoje para definir uma posição com relação ao candidato. Entidades nacionais serão consultadas para uma decisão conjunta e, na próxima terça-feira, a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) também discute a possibilidade de fazer uma manifestação antes das eleições, de exigir a assinatura de um termo de compromisso ou divulgar carta de apoio à Dilma Rousseff (PT)

Como a coluna Informe do Dia mostrou ontem, Indio da Costa disse que ele e Serra atendem a um pedido de evangélicos. Segundo ele, o projeto de lei 122/2006 atenta contra a liberdade de expressão ao punir com prisão manifestações consideradas homofóbicas. Ontem, o pastor Silas Malafaia, da Associação Vitória em Cristo, admitiu que foi ele quem conversou com Indio, embora o candidato tenha divulgado ontem na internet que O DIA deturpou sua declaração. À noite, porém, Indio confirmou à Revista Veja sua posição.

“É uma lei esdrúxula, vergonhosa. Não é ser contra o direito dos homossexuais, é ser contra criminalizar quem é contra a prática homossexual”, disse o pastor Malafaia.

Presidente do Conselho Estadual dos Direitos da População LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) e membro do Conselho Nacional de Combate à Discriminação da Presidência, Cláudio Nascimento classificou a decisão como conservadora e reacionária. “A lei é importante para a demarcação dos direitos dos homossexuais, nada diferente da proteção contra o racismo e a intolerância religiosa”.

Para o presidente da ABGLT, Toni Reis, há um mal entendido na interpretação da lei. “Respeitamos as crenças religiosas. O que não pode é fazer apologia à violência. E quem assume a presidência deve cumprir a Constituição e garantir que ninguém seja discriminado”.

Ativista e deputado estadual eleito, o ex-BBB Jean Wyllys também criticou a decisão da chapa de Serra. “Acho lamentável que os dois façam concessão a grupos fundamentalistas cristãos, em vez de garantir os direitos das minorias”.

Candidato é polêmico e já foi alvo de CPI

Não é a primeira vez que o vice de Serra chama atenção por declarações e atitudes polêmicas ou ideias mirabolantes. Na campanha do 1º turno, por exemplo, Indio da Costa acusou o PT de ter ligações com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Em julho, o candidato disse que mais de um milhão e meio de pessoas já haviam acessado documentos postados por ele em seu Twitter que comprovariam o envolvimento do partido do presidente Lula com os narcoguerrilheiros. “É papo furado essa conversinha de que não pode falar mal do PT”, afirmou. O partido recorreu à Justiça por conta das declarações. Em 2005, Indio, então secretário municipal de Administração, foi alvo da CPI da Merenda, instalada na Câmara de Vereadores após reportagens de O DIA. O relatório final concluiu que a licitação causou prejuízo aos cofres públicos, mas a investigação foi arquivada pelo Ministério Público. O candidato ainda responde na Justiça a processo movido por taxista que o acusa de causar acidente de carro na Barra, em 2003. O motorista ficou com sequelas. Em 1997, o então vereador Indio da Costa quis proibir com um projeto de lei a prática de dar esmolas a mendigos. Propunha até mesmo o recolhimento a albergue de quem fosse flagrado, mas o projeto foi rejeitado por seus pares.

http://odia.terra.com.br/portal/brasil/eleicoes2010/html/2010/10/gays_protestam_contra_vice_de_serra_e_homofobia_115594.html

11 de out. de 2010

Com Lula e Dilma, juventude deixou de ser invisível

O Governo Lula e Dilma foi um marco histórico para consolidar a juventude como sujeito de direitos no Brasil. Hoje, a juventude consta na Constituição Federal ao lado de crianças e idosos. Devem possuir direitos garantidos por lei.

A juventude foi tratada durante o Governo Lula/Dilma de forma completamente diferente do Governo FHC/Serra. É mais um motivo para demonstrar de que lado a juventude está.



Por Anderson Campos*, em Carta Maior

Durante o governo FHC/Serra, a juventude era caso de polícia. Era um problema relacionado à violência nos centros urbanos e às drogas. No governo Lula/Dilma, foi instituído o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). Mais de 11 mil jovens estão sendo formados como multiplicadores da cultura de Paz, atingindo mais de 400 mil jovens.

Durante o governo FHC/Serra, foi criada apenas uma universidade pública. No governo Lula/Dilma, foram criadas 14 novas universidades e 117 campi/unidades. O número de vagas em graduação presencial aumentou de 106,8 mil em 2003 para 195.3 mil em 2009.

Durante o governo FHC/Serra, acelerou-se o processo segundo o qual só poderia ter acesso à universidade quem pudesse pagar por ela. Os tucanos privatizaram, assim, o ensino superior brasileiro.


No governo Lula/Dilma, mais de 700 mil jovens entraram na universidade via ProUni, fecharemos 2010 com 214 novas Escolas Técnicas, com 500 mil vagas em todo o país. As vagas nas universidades públicas federais deve atingir um crescimento de 100%, chegando a 250 mil esse ano.


Durante o governo FHC/Serra, foi criada Desvinculação das Receitas da União (DRU), que retirava cerca de R$ 10 bilhões de reais por ano do orçamento do Ministério da Educação (MEC).


No governo Lula/Dilma, acabou a DRU da educação e o orçamento do MEC representa hoje o equivalente a três programas Bolsa-Família.


Durante o governo FHC/Serra, a juventude foi responsabilizada por sua própria situação de desemprego e pobreza. O individualismo foi promovido como única alternativa.
 
No governo Lula/Dilma, foram criados diversos programas sociais voltados para a inclusão social não limitada à questão do emprego. Os programas de transferência de renda estão relacionados ao acesso à educação, ao esporte, ao lazer, à cultura, à participação cidadã... O Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem) é hoje o principal programa de articulação entre o combate ao desemprego juvenil, a elevação da escolaridade e a participação cidadã.
 
Durante o governo FHC/Serra, a precarização do trabalho juvenil atingiu recordes. Os salários dos jovens é, em média, metade dos adultos. As suas jornadas de trabalho semanais impedem a possibilidade de estudar. Os jovens são maioria entre os que não possuem previdência social nem qualquer direito trabalhista garantido pela carteira assinada. Por exemplo, houve um crescimento recorde no número de estagiários no país, que são estudantes contratados precariamente como mão-de-obra barata.


No governo Lula/Dilma, foi iniciada a formulação de uma Agenda Nacional de Promoção do Trabalho Decente para a Juventude e foi convocada a realização da I Conferência Nacional de Trabalho Decente e Emprego. É a oportunidade que a juventude brasileira tem de dizer onde e como quer mudar a sua situação no mercado de trabalho no país.

Durante o governo FHC/Serra, não existia política pública para juventude rural. Os movimentos do campo eram tratados como criminosos e duramente reprimidos.
 
No governo Lula/Dilma, a juventude rural tem uma política nacional de acesso à terra e ao crédito e investimento na participação nos movimentos. Mais de 40 mil jovens são donos da própria terra, via Programa Nossa Primeira Terra e mais de 24 mil jovens são beneficiados pelo crédito produtivo do Pronaf Jovem.


Durante o governo FHC/Serra, a juventude foi afastada do acesso aos bens culturais e apenas os empreendimentos comerciais recebiam incentivo público.


No governo Lula/Dilma, foi criado o programa Cultura Viva, que hoje conta com mais de mil Pontos de Cultura em todo o país.
 
Durante o governo FHC/Serra, a juventude era recebida em Brasília com balas de borracha, cães e tropa de choque.

No governo Lula/Dilma, foram realizadas conferências e encontros, instituído o Conselho Nacional de Juventude, a Secretaria Nacional de Juventude e hoje Brasília tem sido sede dos principais eventos de juventude do país e da América Latina.


Durante o governo FHC/Serra, foi estimulado o voluntarismo de jovens como alternativa ao sucateamento da educação pública, promovida pelos próprios tucanos.
 
No governo Lula/Dilma, houve investimento público na participação popular para elevar a capacidade de formulação, organização e mobilização social da juventude em busca de direitos. Exemplo é o investimento feito pelo Governo Lula/Dilma na criação dos Coletivos de Juventude e Meio Ambiente, espalhados pelo Brasil e que veio a constituir a Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade (REJUMA), um movimento autônomo.


Nos anos 1990, a juventude balança as bandeiras nas campanhas eleitorais. Em 2010, a juventude elabora sua própria plataforma, o Pacto pela Juventude e vai às ruas, mostrando sua cara e sua posição política na disputa entre os dois projetos: queremos que o Brasil siga mudando, com Dilma Presidenta.

 

*Anderson Campos, sociólogo, assessor da Secretaria Nacional de Juventude da CUT, é autor do livro "Juventude e Ação Sindical: crítica ao trabalho indecente" (no prelo).
 
http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_secao=8&id_noticia=139081

Vídeo com entrevista de Ciro Gomes sobre a máquina clandestina de difamação de Serra em SP


Jeito PSDB de governar

Grupo de governadores vai ao STF contra piso nacional de R$ 950 para professores

29/10/2008

BRASÍLIA - Os governadores de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), e do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), entraram nesta quarta-feira no Supremo Tribunal Federal (STF) com uma ação direta de inconstitucionalidade contra a Lei 11.738, de julho deste ano, que fixou piso salarial de R$ 950 para os professores da rede pública. A mesma lei diminuiu o número de horas que a categoria passa dentro da sala de aula, aumentando o tempo das atividades extra classe - como correção de provas e preparação de material. Outros três governadores também assinam a ação: Roberto Requião (PMDB), do Paraná, Luiz Henrique da Silveira (PMDB), de Santa Catarina, e Cid Gomes (PSB), do Ceará.
 

Da forma como está na lei, o valor do piso é o salário base. Ou seja, os professores iniciantes ainda podem ganhar gratificações além desse valor. A ação pede que os R$ 950 já incluam eventuais acréscimos. A lei "impôs aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios regras desproporcionais, por implicarem despesas exageradas e sem amparo orçamentário", diz o documento.

 
Os governadores também argumentam que não é de competência federal estipular a jornada de trabalho da categoria. Segundo eles, isso deve ser feito nos estados. O grupo calcula que haverá ainda mais gastos com a medida. "Para suprir a ausência destes profissionais das salas de aula, e concomitantemente cumprir o calendário escolar, far-se-ia necessária a imediata contratação de novos servidores", escreveram os governadores.

 
Na ação, eles citam outros prejuízos causados pela lei: "Ora, o impacto pedagógico - com a introdução de novos docentes, muitos provavelmente não sintonizados com as diretrizes dos sistemas estaduais de ensino e certamente não com os educandos -, além do já mencionado impacto financeiro, revela aqui também a ausência de proporcionalidade da norma".


- O projeto foi transformado no Congresso em uma lei geral que trata dos contratos do estado com os professores. Nós não podermos arcar. A lei manda que 33% da carga horário dos professores seja hora extra aula. Eu teria que fazer concursos, contratar de 15% a 20% a mais de professores para cumprir a lei - reclamou Yeda Crusius ao deixar o STF, acrescentando que espera novas adesões de governadores à causa.

http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2008/10/29/grupo_de_governadores_vai_ao_stf_contra_piso_nacional_de_950_para_professores-586175472.asp
 
Logo, viu-se que a educação, contratação de professores e melhores salários não fazem parte da pauta do PSDB.

Folha (*) dá a senha para a próxima baixaria: lesbianismo

A Folha (*) dá a partida para a próxima onda de baixaria: o lesbianismo.
 
Saiu no blog de um colonista (**) da Folha (*):

 
Essa acusação já foi desmentida e o própria blog desmente o boato.
 
Mas, não tem importância.

O importante é o título, a menção.
 
É o que basta para que se torne um boato de aceleração fulminante e se encaixe, como uma luva, na tese de que o Serra é o guardião da Moral e dos Costumes.
 
Interessante, me pergunta amigo navegante Fernando:
 
E o Serra, que traiu o aliado, Geraldo Alckmin, e apoiou o Kassab para a Prefeitura de São Paulo ?
 
Traição pode ?
 
Claro, para o PiG (***) pode.
 
Ou a Traíra Marina não teria sido tratada a pão de ló.

Por falar nisso, faltam dois minutos para que se esgotem os 15’ da Bláblárina.

http://www.conversaafiada.com.br/pig/2010/10/11/folha-da-a-senha-para-a-proxima-baixaria-lesbianismo/

10 de out. de 2010

Nota 3,75 para Serra na Constituinte de 1988

Você não viu? Nunca ouviu falar?

Nossos princípios básicos da Répública, estas coisas que não estão mais em perigo, como o direito de falar, de ouvir, de se opor.

O Direito que você tem de ir e vir.

O Direito a um processo digno. Direito a herança, advogado, salário mínimo, o Direito a vida.

Estas coisas foram garantidas em 1988, quando vários deputados construíram nossa Constituição.

Como votou José Serra em 1988?

Tire suas própria conclusões.




- Serra votou contra a redução da jornada de trabalho para 40 horas

- Serra votou contra mais garantias ao trabalhador de estabilidade no emprego

- Serra negou seu voto pelo direito de greve (isso explica a forma ditatorial e violenta com que ele trata o funcionalismo quando recorre à greve)

- Serra negou seu voto pelo abono de férias de 1/3 do salário

- Serra negou seu voto pelo aviso prévio proporcional

- Serra negou seu voto pela estabilidade do dirigente sindical

- Serra negou seu voto para garantir 30 dias de aviso prévio

- Serra negou seu voto pela garantia do salário mínimo real

- Serra votou contra a implantação de Comissão de Fábrica nas indústrias

- Serra votou contra o monopólio nacional da distribuição do petróleo

A = abstenção (deixou de votar).
Fonte: Diap, “Quem foi quem na Constituinte”


Os projetos de Yeda, ao apagar das luzes


Por Paulo Muzell

Um governo que começou mal e que termina pior. Aliás, que começou errando antes de iniciar. Recordem: Yeda teve frustrada uma desastrada tentativa de aumentar as alíquotas do ICMS no final de 2006, descumprindo promessa de campanha. Não conseguiu, foi fragorosamente derrotada e ainda rompeu com o seu vice-governador. A seguir tivemos uma sucessão interminável de episódios obscuros: a compra da casa com origem dos recursos não bem explicada, denúncias, brigas, bate-bocas, sucessivas trocas no primeiro e no segundo escalão, incontáveis denúncia de desvios de recursos e até o absurdo da compra de móveis e utensílios domésticos para a residência particular da governadora com recursos do Tesouro (??!!), CPIs e até a morte de um assessor muito próximo em circunstâncias suspeitas. Tentou a reeleição com um índice de rejeição próximo dos 50% obtendo menos de um quinto dos votos num terceiro lugar constrangedor. Não perdeu a pompa: nas entrevistas pós-derrota manteve o tom ufanista e arrogante de sua campanha. Declarou-se vítima da calúnia e da incompreensão, autoproclamando-se “a governadora que fez o Rio Grande crescer mais do que o Brasil”. Tal grau de alienação mereceria cuidados e atenção psiquiátrica.


Faltando setenta e poucos dias para terminar seu governo Yeda anuncia três importantes projetos cujos contratos deverão ser assinados ao “apagar das luzes” do seu governo: uma parceria público-privada (PPP) para gestão, por 28 anos, do complexo prisional de Guajuviras; uma outra parceria para construção da RS 010 e o projeto de revitalização do Cais Mauá, a ser desenvolvido pela iniciativa privada. Raul Pont, vice-líder do PT na Assembléia Legislativa, considerou preocupante que um governo, a pouco mais de dois meses do seu final firme contratos onerosos e por longos períodos, absolutamente questionáveis sob o ponto de vista do interesse público.

 
Questões fundamentais permanecem sem resposta no projeto do Cais Mauá. Quais são as contrapartidas do setor privado? A empresa vencedora da licitação poderá construir com índices favorecidos e zoneamento permissivo em zona nobre. O que dará em troca? Como fica a questão da acessibilidade? O projeto prevê um estacionamento para 5 mil veículos: quais são as mudanças previstas na infraestrutura viária? Qual o montante a ser investido? Existe projeto? Quem arca com o custo? A lei municipal do Cais Mauá aprovou zoneamento residencial, possibilitando a construção de prédios residenciais, contrariando a opinião da população expressa na consulta popular do Pontal do Estaleiro. Das quatro empresas que retiraram o edital apenas uma apresentou proposta. E a ANTAQ – Agência Nacional de Transporte Aquaviário – entrou com ação na justiça tentando impedir a realização do projeto nos moldes em que está sendo proposto. Pelo que se vê, seria um absurdo, nestas circunstâncias, proclamar o vencedor da licitação e firmar contrato.



Foto: Silvio Alves/Palácio Piratini