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15 de abr. de 2011

Civil pega quem vendeu revólver 38 ao monstro de realengo

Segurança ainda tentou se justificar na delegacia: ‘Eu não sabia que ele iria fazer isso’

Uma semana depois do Massacre de Realengo, a Divisão de Homicídios (DH) colocou um ponto final na investigação e concluiu que Wellington Menezes de Oliveira agiu sozinho, desde a compra das armas até a execução do crime, que deixou 12 estudantes mortos, na manhã do último dia 7. Ontem à tarde, os policiais apresentaram o homem acusado de vender o revólver calibre 38 para o assassino. Foi com esta arma que ele fez 60 dos 66 disparos dentro da Escola Municipal Tasso da Silveira.

Manoel Freitas Louvise, de 57 anos, é segurança e chegou a trabalhar com Wellington numa fábrica na Freguesia. Avô de um adolescente de 12 anos, mesma idade de algumas das vítimas, ele tentou se justificar: "Eu não sabia que iria fazer isso. Ele dizia que era para a segurança pessoal".

Na semana passada, a DH já havia prendido os dois homens acusados de intermediar a venda do revólver 32 com o qual Wellington disparou seis tiros na Escola Municipal Tasso da Silveira. A descoberta do dono do 38 se deu depois que a Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (Drae) encaminhou o revólver, que estava com a numeração raspada, ao Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE).

Através de exames, foi possível identificar a origem do revólver, comprado em 1978, em nome de Manoel.

Segundo o delegado Felipe Ettore, a investigação sobre o massacre está encerrada e o relatório final não fará qualquer ligação de Wellington com terroristas.
 
Meia Hora










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