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9 de dez. de 2011

Algumas artimanhas dos hipermercados


__ Aparência de um parque temático

__ Dentro do estabelecimento não há relógio de parede, para que você perca a noção do tempo e compre mais

__ Piso escorregadio para o cliente andar mais devagar

__ Carrinhos imensos para o cliente só parar quando vê-lo cheio

__ Música rápida para os horários de pico, para pressionar o cliente a comprar logo, por impulso, e sair sem refletir no que fez

__ Música lenta para outros horários, para o cliente não preocupar-se com o que está acontecendo lá fora, e não ter pressa lá dentro

__ Facilidade para encontrar, pegar, carregar e cheirar o produto

__ Amostra gigante do produto, para facilitar a localização

__ Nos corredores de produtos direcionado às mulheres, amplíssima largura, para que, se uma cliente ver outras observando o produto, e tiverem carrinhos no corredor, ela não se iniba por causa do espaço, assim ela pode tirar medida com seu próprio corpo, olhar-se em espelhos, mostrar para que a acompanha ou estiver próximo

__ A padaria e os produtos essenciais sempre ficam no fundo do supermercado, para que o cliente tenha que percorrer todo o estabelecimento para pegá-lo, e assim observar as coisas menos necessárias no meio do caminho e abace se interessando por algo

__ No corredor central do supermercado ficam localizados os produtos promocionais e os chamados objetos de desejo: coisas inúteis mas que geralmente as pessoas gostariam de ter

__ Sempre há muitas promoções, anúncios sonoros e visuais, cartazes grandes, espalhafatosos e coloridos, explorando as cores vermelha e laranja

__ Os objetos são organizados à imagem e semelhança do que a pessoa imaginaria em casa. As fruteiras são colocadas junto aos forros de mesa. Os objetos são sempre dispostos para que uma coisa possa combinar e 'puxar' a outra

__ Os produtos que a gente sempre esquece de comprar ficam próximos aos caixas, e sempre há um objeto de desejo ao lado, como caixas de fósforos ao lado de bombons

__ Presença de mulheres consideradas bonitas fisicamente como promotoras de produtos, oferecendo bebidas e novidades do mundo culinário.



"Privatizaram sua vida, seu trabalho, sua hora de amar e seu direito de pensar.

É da empresa privada o seu passo em frente, seu pão e seu salário. E agora não contente querem privatizar o conhecimento, a sabedoria, o pensamento, que só à humanidade pertence." - Bertolt Brecht (1898-1956)
 

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