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30 de jun. de 2011

Polícia Federal faz estudos e mostra que "oxi" não é uma nova droga

O oxi não é uma droga nova no país, segundo o perito criminal federal Adriano Maldaner.

De acordo com ele, estudos recentes feitos pela Polícia Federal (PF) com 20 amostras de drogas denominadas oxi no estado do Acre apontam que o entorpecente não passa de pasta base ou cocaína base.

“Não há droga nova no mercado ilícito. Aquilo que se chama oxi se encaixa nas formas de representação da cocaína. Ainda não tem parâmetro técnico-científico”, disse Maldaner, durante audiência da Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Rural, na Câmara dos Deputados.

Além das amostras colhidas no Acre, a PF também está analisando porções de oxi apreendidas no Distrito Federal. O perito federal rechaçou a versão de que o oxi tem grande quantidade de cal virgem e querosene.

“Em nenhuma amostra existe mais de 1% de combustível. O que existe é uma droga com alto teor de cocaína. A maioria tem entre 60% e 80% de pureza (quantidade de cocaína na mistura)”.

O coordenador de Repressão à Entorpecentes da Polícia Federal, delegado Oslain Santana, disseque o oxi é mais barato porque possui menos insumos químicos.

“O que regula [o preço] é o mercado consumidor”. Segundo ele, 70% da cocaína que chega ao Brasil, principalmente pela Região Centro-Oeste, é proveniente da Bolívia e do Peru.

De acordo com o delegado, nos últimos dez anos, 75% das apreensões de cocaína e maconha foram feitas em sete estados – Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Pará.

A maior parte do consumo de drogas, acrescentou, está concentrada nas regiões Sul e Sudeste.

As prioridades da PF no momento são o controle das fronteiras e o desmantelamento quadrilhas organizadas de traficantes, assinalou Santana. O delegado disse que a PF confisca de R$ 80 milhões a R$ 100 milhões dos narcotraficantes por ano.

Fonte: Agência Brasil

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