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30 de out. de 2010

Mulheres reagem a pedido de Serra para convencer pretendentes

O candidato tucano, José Serra, gerou uma nova onda de protestos na internet, no início da noite desta quinta-feira, por parte das mulheres que se sentiram ofendidas com o pedido do candidato, feito no encerramento do discurso em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, para uma plateia de cabos eleitorais e convidados. Ele apelou para que para as “meninas bonitas” busquem convencer os seus pretendentes masculinos a votar nele, principalmente na internet.

– Quero me concentrar agora no que vamos fazer até domingo. Temos que não apenas votar, temos que ganhar voto de quem está indeciso, voto de quem não está ainda muito decidido do outro lado – argumentou o candidato.

Segundo o candidato tucano, mulheres bonitas têm mais condições de cabalar votos para a aliança da direita.

– Se é menina bonita, tem que ganhar 15 (votos). É muito simples: faz a lista de pretendentes e manda e-mail dizendo que vai ter mais chance quem votar no 45 – completou.

A proposta caiu mal para as mulheres brasileiras que, no Twitter, alçaram o primeiro lugar nos trends (assuntos mais debatidos nas redes sociais) nacionais e terceiro lugar, em nível mundial, com as mensagens de protesto contra o candidato.

“Sou mineira e bonita, mas não tenho tenho vocação pra trabalho de bordel”, escreveu @fiz_mesmo, seguida de @velvetinha: “Credo, o Serra é antigo, que ideia mais triste, gente. Ele imagina as meninas coqueteando para ganhar votos. Perai, vou ali vomitar”.

Os protestos foram rastreados pela tag #serracafetao, que chegou ao terceiro lugar em nível mundial, no início da noite. O internauta @emrsn ponderou que “por muito menos o Ciro foi mega desacreditado pela imprensa”, e @purafor pergunta se esta seria uma proposta do candidato para se criar “um bordel a nível nacional”. Enquanto isso, @rodrigonc, que não deve passar dos 14 anos, aproveita para entrar na discussão, “só avisando às meninas bonitas do Twitter: podem me mandar DM (mensagem direta, na tradução do inglês) que a gente já pode negociar esse voto”.

O internauta @luisfelipesilva acirra o debate ao constatar que “não tem profissão mais ingrata do que ser marketeiro do Serra, haja gafe…”, mas coube à internauta @alessandra_st colocar o tom do protesto: “Serra desvaloriza a mulher e subestima eleitorado feminino em MG”, concluiu.
 

29 de out. de 2010

TSE manda campanha de Serra suspender o 'telemarketing da calúnia'

A ministra Nancy Andrighi, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), concedeu liminar que suspende imediatamente o serviço telemarketing de baixarias, realizado pela empresa Transit do Brasil S/A, em favor de José Serra.

O telemarketing, denunciado nos últimos dias por vários eleitores, divulgava informações caluniosas contra Dilma Rousseff.

Segundo o parecer, "a medida cautelar é necessária e premente, haja vista que tal propaganda irregular poderá causar estragos sem precedentes sobre a candidatura de Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores".

As principais calúnias e baixarias tratadas na ligação dizem respeito ao aborto e ao caso Erenice Guerra. Segundo os telefonemas caluniosos, a candidata Dilma Rousseff seria a favor de que mulheres façam aborto, corrupta, chefe de quadrilha, dentre outros termos.

No site Mulheres com Dilma, a eleitora Juçara relatou, por meio de comentário, que recebeu duas ligações desse telemarketing. “Agora mesmo recebi 2 ligações, estão se passando por empresa de pesquisa, porém não se identificam. Apenas pedem para o eleitor teclar o número correspondente. O 1 para Serra, 2 para Dilma e 3 se o eleitor pretende votar nulo ou não tem intenção de ir votar?”, conta.

Indignada, Juçara reclama: “Ora, que eu saiba o voto é secreto no Brasil, não sou obrigada a declarar, ainda mais para uma gravação que nem se identifica!”

Rose Prado, também leitora do Mulheres com Dilma, também recebeu a mesma ligação. Ele teclou o 2, correspondente a candidata Dilma. “Após ter respondido duas vezes Dilma, recebi a terceira ligação (gravação) difamando a candidata e falando na Erenice. A campanha do Serra é patética”, conta.

27 de out. de 2010

Serra diz a pastores que vetará lei contra homofobia

O candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, disse a pastores evangélicos em Foz do Iguaçu que não sancionará o projeto de lei que tramita no Congresso que considera crime qualquer ato de discriminação aos homossexuais. Serra disse que o texto interfere na liberdade religiosa, já que muitas congregações pregam contra a homossexualidade. "Não aprovarei esse projeto do jeito que está", disse, seguido de aplausos dos pastores.

 

"O projeto do jeito que está não pode ser aprovado, porque ele passa a perseguir igrejas que têm posições a respeito do homossexualismo, de que deve ser evitado, enfim, da pregação de seus fiéis", justificou. A afirmação foi feita durante reunião com os pastores que participam da 50ª Convenção de Pastores da Assembleia de Deus do Paraná, mas não foi repetida na entrevista concedida pelo tucano.

 

Questionado como barraria o projeto sem ter maioria no Congresso, Serra disse que poderia recorrer ao poder do veto, mas discordou de que não terá maioria. "Essa questão de maioria eles estão falando muito, apresentando como um fator, no caso a candidata Dilma, de ter a maioria no congresso e eu não. Isso não é fato. Eu conheço bem o congresso e posso dizer que nós vamos ter maioria, porque os partidos não são homogêneos e, segundo, tem o veto, que para ser derrubado, precisa de um quociente muito mais elevado que o de aprovação de uma lei", afirmou.

 

No mesmo evento com os pastores, Serra criticou o Plano Nacional de Direitos Humanos 3, por "pregar o desrespeito à propriedade privada, o controle da imprensa e a criminalização de quem é contra o aborto".

http://noticias.terra.com.br/eleicoes/2010/noticias/0,,OI4757462-EI15315,00-PR+Serra+diz+a+pastores+que+vetara+lei+contra+homofobia.html

 

Que saber mais?

Vice diz que Serra vai ser contra direitos dos gays - a volta a idade média

 

'Nenhum candidato que pregue homofobia pode ser eleito'

 

Lula: preconceito contra gays é 'doença perversa'

26 de out. de 2010

Governo do PSDB exige teste de câncer de novos professores. Jeito Serra de administrar

Professores que se candidataram a uma das 10 mil vagas para docente efetivo na rede estadual de ensino terão de apresentar laudos de exames oncológicos e de voz antes mesmo de saberem se serão convocados para trabalhar. É a primeira vez que isso ocorre num concurso do gênero, segundo a Apeoesp, sindicato da categoria.

O diagnóstico de 13 exames laboratoriais deverão ser encaminhados à perícia já neste mês, enquanto passam pelo curso de formação específica do magistério – uma novidade nos concursos para professores, posta em prática pela primeira vez neste ano.

Caso não apresente os laudos, o candidato poderá ser considerado inapto na perícia médica assim e eliminado da disputa. A Secretaria de Estado da Educação (SEE) informa que os pedidos estão dentro da lei e que os laudos não são classificatórios. Mas não esclareceu se um docente com câncer diagnosticado pode deixar de ser efetivado por esse motivo.

Advogados e especialistas em saúde do trabalho ouvidos pelo JT afirmaram que as exigências são inconstitucionais e discriminatórias. A apresentação dos exames é exigida, inclusive, dos docentes que já trabalham na rede estadual, como temporários, e buscam a efetivação no concurso.

Entre os exames solicitados pelo Departamento de Recursos Humanos da SEE, estão diagnóstico de câncer de próstata, mama e útero, hemograma completo, laringoscopia e audiometria vocal e tonal, que avaliam problemas de voz – a principal doenças associadas ao magistério. Alguns desses exames também já foram exigidos em concurso recentes organizados pelo governo estadual para carreiras vinculadas a outras pastas, como Segurança Pública.

No caso em questão, os professores devem arcar com eventuais despesas desses exames e encaminhar os originais à perícia, via correio. Antes, afirma a Apeoesp, o professor, primeiro, era convocado e só depois passava pela perícia médica para avaliação física e psicológica. As perícias começam em novembro e os professores aprovados no processo começam a lecionar no início de 2011.

Em nota, a SEE diz que exames médicos são “necessários ao bom desempenho das atividades periciais” e que, segundo Estatuto dos Funcionários Públicos, “são requisitos para a posse em cargo público gozar de boa saúde, comprovada em inspeção médica realizada em órgão médico oficial”.

 
Para a psicóloga Renata Paparelli, professora de Saúde do Trabalhador da Pontifícia Universidade Católica, “a lista de exames pode prejudicar os professores que já atuavam na rede e que podem ter desenvolvido doenças associadas ao trabalho nesse período”.

Custos
Uma professora com mais de 40 anos vai gastar, em média, R$ 2,4 mil para fazer os exames médicos em laboratórios particulares, valor maior do que o da bolsa mensal recebida durante os quatro meses do curso de formação docente. Para essa faixa etária, são solicitados laudo da mamografia e ultrassonografia de mama, cujo custo varia em torno de R$ 750.

Para as mulheres, são pedidos ainda exames específicos para as que são maiores de 25 anos ou têm vida sexual ativa. Nesses casos, será necessário fazer colposcopia e colpocitologia oncótica, que custam em média R$ 110.

Para os professores acima de 40 anos, é pedido o PSA, que faz a detecção de tumores malignos na próstata, com custo estimado de R$ 100. O raioX de tórax, comum a ambos os sexos e a todas as faixas etárias, pode ser feito por R$ 200, em média. O teste de áudio vocal e tonal fica em torno de R$ 350.

Como a perícia médica tem início no início de novembro, os professores dificilmente terão tempo hábil para fazer os exames na rede pública. O salário-base de um docente que leciona nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio gira em torno de R$ 1,8 mil por 40 horas/aula semanais. Jornal da Tarde
http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/2010/10/isso-e-psdbgoverno-do-psdb-exige-teste.html

Se dependesse do DEM, ProUni não existiria diz Elio Gaspari

Em benefício da qualidade do debate eleitoral, é necessário que seja esclarecida uma troca de farpas entre Dilma Rousseff e José Serra durante o debate do UOL/Folha. Dilma atacou dizendo o seguinte: “O partido de seu vice entrou na Justiça para acabar com o ProUni. Se a Justiça aceitasse o pedido, como você explicaria essa atitude para 704 mil alunos que dependem do programa?”

Serra respondeu: “O DEM não entrou com processo para acabar com o ProUni. Foi uma questão de inconstitucionalidade, um aspecto”.

Em seguida, o deputado Rodrigo Maia, presidente do DEM, foi na jugular: “Essa informação que ela deu é falsa, mentirosa”.

Mentirosa foi a contradita. O ProUni foi criado pela medida provisória 213 no dia 10 de setembro de 2004. Duas semanas depois o PFL, pai do DEM, entrou no Supremo Tribunal Federal com uma ação direta de inconstitucionalidade contra a iniciativa, e ela tomou o nome de ADI 3314.

O ProUni transferiu para o MEC a seleção dos estudantes que devem receber bolsas de estudo em universidades privadas. Antes dele, elas usufruíam benefícios tributários e concediam gratuidades de acordo com regras abstrusas e preferências de cada instituição ou de seus donos.

Com o ProUni, a seleção dos bolsistas (1 para cada outros 9 alunos) passou a ser impessoal, seguindo critérios sociais (1,5 salário mínimo per capita de renda familiar, para os benefícios integrais), de acordo com o desempenho dos estudantes nas provas do Enem. Ninguém foi obrigado a aderir ao programa, só quem quisesse continuar isento de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica, PIS e Cofins.


O DEM sustenta que são inconstitucionais a transferência da atribuição, o teto de renda familiar dos beneficiados, a fixação de normas de desempenho durante o curso, bem como as penas a que estariam sujeitas as faculdades que não cumprissem essas exigências.
 
A ADI do ex-PFL está no Supremo, na companhia de outras duas e todas já foram rebarbadas pelo relator do processo, o ministro Carlos Ayres Britto. Se ela vier a ser aceita pelo tribunal, bye bye ProUni.

Em 1944, quando o presidente Franklin Roosevelt criou a GI Bill que, entre outras coisas, abria as universidades para os soldados que retornavam da guerra, houve políticos (poucos) e educadores (de peso) que combateram a iniciativa.

Todos tiveram a coragem de sustentar suas posições. Em dez anos, a GI Bill botou 2,2 milhões de jovens veteranos nas universidades, tornando-se uma das molas propulsoras de uma nova classe média americana.

O ProUni não criou as bolsas, ele apenas introduziu critérios de desempenho e de alcance social para a obtenção do incentivo. Desde 2004 o programa já formou 110 mil jovens, e há hoje outros 429 mil cursando universidades. Algum dia será possível comparar o efeito social e qualificador do ProUni na formação da nova classe média brasileira. Nessa ocasião, como hoje, o DEM ficará no lugar que escolheu.

Para do DEM, lugar de pobre é fazendo "bico" e carreto

Serra nega que DEM tenha entrado na Justiça. A ação no STF é tro lo ló

Na primeira pergunta que fez para o candidato José Serra (PSDB) no debate Folha/UOL, Dilma Rousseff (PT) questionou o DEM por ter entrado na Justiça para acabar com o Prouni (Programa Universidade para Todos).

"O senhor falou do Protec como exemplo para ensino técnico, na carona do Prouni. O meu governo criou o Prouni, para dar acesso aos mais pobres às universidades. O partido do seu vice [Indio da Costa, do DEM] quis acabar na Justiça com o projeto. O que teria acontecido se o Prouni tivesse acabado? O que você diria aos alunos beneficiados?", disse.

Seguindo a pauta de sinceridade, em resposta, Serra disse que o DEM não entrou com o processo no STF (Supremo Tribunal Federal) e ressaltou que o PT também tentou barrar projetos da gestão tucana, como o Fundef.

Dilma referiu que "A diferença é que nós reconhecemos que votamos errado e aprovamos a lei de responsabilidade fical e o Plano Real. Agora, existe uma lei que quer transformar os 704 mil estudantes do Prouni em pessoas sem oportunidade de continuar estudando e isso me preocupa, porque é algo que está vigendo", respondeu Dilma.

http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/08/18/dilma-ataca-o-dem-e-serra-responde-atacando-o-pt.jhtm

PROUNI beneficia 900 mil estudantes. DEM quer acabar com o projeto

Nesta reta final vamos nos debruçar sobre a educação e o racismo.

Quando foi criado o ProUni entraram com uma ação no STF. Quem entrou? O partido aliado de SERRA, os "DEMOCRATAS" (alías uma piada esse nome).


Clique em "petição inicial" e depois na setinha verde da esquerda, que a petição aparece. São 42 folhas de nada x nada. Um enrolês juridiquês de dar sono até nos togados. E ânsia.






 


A capa e o pedido. Quanto tró lo ló heinhô zé?

Após denúncia de fraude em licitação no metrô de SP, obra é suspensa

São Paulo - O governador de São Paulo Alberto Goldman anunciou, na tarde desta terça-feira (26), a suspensão do andamento do processo de licitação dos lotes 3 a 8 da Linha 5-lilás da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô). A decisão foi tomada em função de denúncia de fraude no leilão publicada no jornal Folha de S.Paulo.

A licitação foi aberta em 2008, quando o governador do estado ainda era José Serra (PSDB), atual o candidato à Presidência da República. A reportagem aponta que as empresas vencedoras dos leilões dos lotes já eram conhecidas há seis meses. Apesar de o resultado ter sido divulgado na última quinta-feira (21), o jornal já havia registrado os nomes dos ganhadores em vídeo e em cartório, nos dias 20 e 23 de abril deste ano, respectivamente.

Goldman afirmou que a Secretaria da Casa Civil deverá pedir ao Ministério Público do Estado investigação sobre a antecipação do resultado de licitações para a ampliação da linha. Segundo o governador, o andamento das licitações foi suspenso e a Corregedoria do Estado também vai fazer investigações internas. Segundo o site G1, "a assessoria do Ministério Público verificava, no início desta tarde, se algum promotor irá instaurar um inquérito civil público para apurar o caso."

"Nós assinamos os contratos na semana passada, mas as empresas ainda não receberam ordem de serviço, então nós paralisamos o andamento dessas licitações e, portanto, paralisamos o andamento de qualquer obra. Não havia sido iniciada nenhuma obra, nenhum tostão foi gasto até agora. De qualquer forma, nós paralisamos até que tudo isso possa ser esclarecido”, disse o governador, no Palácio dos Bandeirantes.

O documento registrado em cartório tem o nome das vencedoras dos lotes 3, 4, 5, 6, 7 e 8. No lote 2, o vencedor (consórcio Galvão/Serveng) também foi apontado corretamente, mas o processo foi rejeitado em 26 abril diante da decisão de demandar que todas os 17 consórcios que participavam do certame refizessem suas propostas.


A licitação

A licitação da linha 5-lilás havia apresentado problemas anteriormente. O Metrô suspendeu o processo em abril e mandou todas as empresas refazerem suas propostas. A suspensão do processo licitatório ocorreu três dias depois do registro dos vencedores em cartório pela Folha de S.Paulo. No site oficial, o Metrô justificativa a decisão pela necessidade de "reformulação dos preços dentro das condições originais de licitação". O valor dos lotes ultrapassou os R$ 4 bilhões.

Em maio e junho deste ano, as empreiteiras prepararam novas propostas para a licitação, que foram entregues em julho. Em 24 de agosto, a direção do Metrô publicou no Diário Oficial novo edital, anunciando o nome das empreiteiras qualificadas para a concorrência, com discriminação de quais concorreriam a quais lotes. Na quarta-feira (20), Goldman assinou a continuidade das obras, com os nomes da empresas vencedores, que era os mesmos antecipados pela reportagem da Folha.


Metrô nega irregularidades

Em entrevista ao G1, na manhã desta terça, o presidente do Metrô de São Paulo, José Jorge Fagali, negou que tenha havido qualquer irregularidade na licitação e disse que o caso não será investigado internamente.

“O Metrô desconhece qualquer irregularidade nessa licitação da Linha 5. Foi aberta a primeira fase de qualificação, que foram tecnicamente pré-qualificadas todas as empresas que têm condições de participar esses oito lotes. Dois desses (lotes) são túneis feitos através do 'shield' (conhecido como tatuzão). Após essa fase, nós abrimos os pedidos de proposta para os consórcios pré-qualificados apresentarem as propostas de preços”, disse Fagali.

http://www.redebrasilatual.com.br/temas/politica/apos-denuncia-de-fraude-em-licitacao-no-metro-de-sp-obra-e-suspensa
 
 
Resultado de licitação do metrô de São Paulo já era conhecido seis meses antes

Entenda a denúncia

Reportagem da Folha, assinada por Ricardo Feltrin, informa que o jornal soube seis meses antes da divulgação do resultado e quais seriam os vencedores.


A licitação foi aberta em outubro de 2008, quando o governador de São Paulo era Serra --ele deixou o cargo no início de abril deste ano para disputar a Presidência. Em seu lugar ficou seu vice, o tucano Alberto Goldman.

"Eu li só a matéria. Acho que isso tem que ser investigado. Eu lembro que... eu não era mais governador... o Metrô anulou uma concorrência porque não gostou dos preços apresentados. Exigiu diminuição. Isso aconteceu da outra vez. Portanto, do ponto de vista dos custos, o Metrô atuou impecavelmente. Se houve entendimento ou não entre os construtores, ao meu ver, deve ser investigado".

Serra afirmou que não conversou com Goldman sobre o assunto e defendeu investigação a respeito da possibilidade de ter havido formação de cartel entre as construtoras.

"Eu não sou mais governador e não pude expressar minha opinião ao Goldman. Mas acredito que isso deve ser investigado, se houve ou não entendimento entre as construtoras que ganharam a concorrência."

O presidenciável tucano rejeitou a ideia de que a licitação devesse ser anulada.

"Não. Ela deveria ser suspensa. Não tem mais licitação porque foi assinado o contrato na semana passada, quinta-feira, portanto tem algo rolando. Acho que o governo deveria fazer uma investigação suspendendo o andamento."

RESULTADO

O resultado da licitação foi conhecido previamente pela Folha apesar de o Metrô ter suspendido o processo em abril e mandado todas as empresas refazerem suas propostas. A suspensão do processo licitatório ocorreu três dias depois do registro dos vencedores em cartório.

O Metrô, estatal do governo paulista, afirma que vai investigar o caso. Os consórcios também negam irregularidades ou "acertos".

O valor dos lotes de 2 a 8 passa de R$ 4 bilhões. A linha 5 do metrô irá do Largo 13 à Chácara Klabin, num total de 20 km de trilhos, e será conectada com as linhas 1 (Azul) e 2 (Verde), além do corredor São Paulo-Diadema da EMTU.

Escândalo da licitação do metrô compromete biografia de Serra

Este é, talvez, o maior escândalo da história recente da administração pública paulista, sob comando dos tucanos há quase 20 anos. Pode ter havido coisas muito piores --e certamente houve-- mas foram abafadas. Já esta denúncia sobre a licitação viciada para construção de obras do metrô paulista não tem como abafar. Há provas e evidências de sobra que anulam completamente o discurso serrista da "ética" e da "boa gestão". Não poderia haver notícia pior para a oposição às vésperas da eleição.

A denúncia é tão forte que a bancada do PDT na Assembléia Legislativa de São Paulo iniciou hoje mesmo a coleta de assinaturas para a abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) com objetivo de investigar a antecipação dos consórcios vencedores da licitação dos lotes 3 a 8 da linha 5 do metrô, revelada pela Folha.

Apesar de o governo do Estado suspender o procedimento e sustentar que não houve pagamento às construtoras, os pedetistas acreditam ser necessário aprofundar a apuração do caso. Para que seja instaurada, a comissão exige o respaldo de 32 parlamentares, mas a oposição só tem 23 votos.

O deputado Jilmar Tatto (PT-SP) informou nesta terça-feira que a bancada estadual do PT entrará com uma representação no Ministério Público (MP) para investigar o caso. "Desde que os tucanos assumiram a administração do estado de São Paulo surgiram várias denúncias de fraude e corrupção em licitações no estado. No entanto, nenhuma das denúncias foi investigada por meio de uma CPI porque os tucanos barraram todas. Já que a Assembléia Legislativa não apura, vamos pedir ao MP que investigue", disse Jilmar.

O episódio do vazamento dos vencedores da licitação do metrô, associado aos demais escândalos envolvendo os tucanos, disse Jilmar Tatto, são uma pista de como poderia ser a gestão de Serra, na hipótese de ocupar o cargo de presidente.

Na avaliação do deputado Carlos Zarattini (PT-SP), o vazamento antecipado dos consórcios vencedores do processo de licitação demonstra que todo o procedimento serviu apenas como fachada para encobrir os acordos entre as empreiteiras e o governo. "Isso é um importante indício de fraude. Se a licitação foi suspensa por um período, e mesmo assim os vencedores continuaram os mesmos, é prova de que as empreiteiras fizeram uma combinação para manter as margens altíssimas de lucro e provavelmente levar algum benefício para pessoas ligadas ao governo", denunciou.

O parlamentar também reclamou da falta de investigação das fraudes tucanas, tanto pelo MP, quanto pela Assembléia Legislativa do Estado.

VÍDEO E CARTÓRIO


O resultado só foi divulgado na última quinta-feira, mas o jornal já havia registrado o nome dos ganhadores em vídeo e em cartório nos dias 20 e 23 de abril deste ano, respectivamente.

http://www1.folha.uol.com.br/poder/820054-resultado-de-licitacao-do-metro-de-sao-paulo-ja-era-conhecido-seis-meses-antes.shtml

http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=140160&id_secao=1

PSDB e DEM não tem deputados nem senadores negros

São Paulo – Segundo resenha publicada no site Congresso em Foco sobre o balanço das eleições legislativa de 3 de outubro, a maioria dos negros eleitos para o Senado e para a Câmara dos Deputados é do PT, PSB, PcdoB e Psol, entre outras legendas progressistas. O PSDB e o DEM não tiveram nenhum candidato negro eleito.

Na avaliação do diretor da ONG Educafro, frei David dos Santos, não se trata de mera coincidência. "Os partidos de direita não investiram financeiramente em qualquer campanha de povo negro, todos os eleitos são de esquerda ou centro-esquerda. Os partidos que não amam o negro apenas o usam”, comenta.

O ativista também denuncia casos de falsas promessas a lideranças negras. “Alguns partidos vão à periferia, formam lideranças, prometem muito dinheiro para campanha, mas esse dinheiro nunca aparece e os candidatos acabam tendo de bancar, do próprio bolso, suas candidaturas. No fim, não conseguem o número mínimo de votos para se eleger, por terem feito campanha fraca”, explica.

Mas o número de votos recebidos pelos candidatos negros mostra que, impulsionado principalmente pela mobilização de suas bases populares, o movimento aumenta, aos poucos, sua relevância na sociedade. Com base em informações do Instituto de Política, Gestão Pública e Empresarial e Tecnologias Apropriadas (Ipogetec) de Brasília, 22 milhões de pessoas votaram em candidatos negros, 19,86% do total de votos computados e 21,74% do total de votos válidos.

Frei David afirma que, assim que os negros eleitos tomarem posse, a Educafro vai procurá-los para sugerir a criação de políticas de incentivo à população afro-descendente para conquistar espaço na política. “Segundo o IBGE, 51,3% da população brasileira é afro-descendente, somos maioria, porém sub-representados na Câmara e no Senado Federal. Infelizmente, grande parte dos negros ainda não assumiu sua identidade, não vota em pessoas da mesma raça. E isso é resultado da opressão da escravidão, que está no inconsciente da nossa população negra”, analisa o diretor da ONG.

A Educafro pretende conversar com dirigentes do DEM e do PSDB, para viabilizar a participação do negro no processo eleitoral. “Não queremos mais ser usados como massa para captar votos e depois eleger sempre os mesmo caciques dos partidos. O eleitor tem que ver o partido em que está votando. Se elegeu negro e índio, é um partido sério. Se só elegeu branco, é partido que discrimina”, diz frei David.

Para o Congresso em Foco, “não se pode esquecer que o DEM tem questionamentos graves no Supremo Tribunal Federal sobre a política de cotas, o ProUni e as terras destinadas às comunidades quilombolas no Brasil”.

Segundo a assessoria de imprensa do DEM, o único questionamento do partido em relação ao Pró-Uni é de cunho técnico. O partido defende que sua criação deveria ter sido por projeto de lei. Sobre as cotas, o DEM se declara a favor delas por condição financeira do aluno, e não pela cor. Quanto à ausência de negros no pleito, o partido considera coincidência, da mesma forma que, dessa vez, poucas mulheres foram eleitas pela legenda.

Ao ser procurada, a assessoria do PSDB disse desconhecer a fonte de consulta que declara a raça dos candidatos.

http://www.redebrasilatual.com.br/temas/politica/bancada-negra-no-congresso-cresce-mas-sem-psdb-e-dem

Quer saber mais?
Para senador do DEM, negros são os culpados pela escravidão

Veja perde infuência

Sempre às vésperas da eleição, revista conseguia influenciar o voto da população.

Desde o tucano alckmin tática em favor da direita perdeu efeito.

As capas abaixo vão de 1988 (“Collor de Mello, o caçador de marajás”) a abril de 2010 (“Serra e o Brasil pós-Lula”).

Senador eleito tucano 'perde a cabeça' antes de debate na Record

O senador eleito por São Paulo, Aloysio Nunes (PSDB), perdeu a cabeça logo ao chegar aos estúdios da Record, para o debate entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB). O tucano passou a xingar o repórter da Rede Brasil Atual e Revista do Brasil, João Peres, após ser avisado por um assessor de quais publicações se tratavam.

"Não vou conversar com você, seu pelego filho da p... Esta revista é bancada pelo PT", disse ao sair.

"A Editora Atitude, que publica os dois veículos (Rede Brasil Atual e Revista do Brasil), condena a postura do senador eleito e entende que liberdade de expressão não é agredir verbalmente quem está em seu direito constitucional de exercer a liberdade de imprensa, muito menos a função de um representante de um Estado no Senado Federal", diz o diretor da editora Paulo Salvador.

Na semana passada, a coligação tucana pediu, em segredo de Justiça, censura ao número 52 da Revista do Brasil fosse retirada das bancas e do site. O pedido foi atendido em parte pelo TSE. Com isso, o número continua fora de circulação.

Nesta quarta-feira, várias entidades fazem um ato no Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, contra a censura pedida pelo PSDB, a partir das 19h.

By: Rede Brasil Atual

Panfletos contra Dilma são apreendidos com a "turma do bem". PT registra BO

Ana Gissoni

O presidente do Diretório do PT de Perus (bairro da zona norte de São Paulo), José Elimar de Carvalho, conhecido como Pipoca, registrou na noite desta segunda-feira (25) um boletim de Ocorrência no 46º Distrito Policial de São Paulo, contra um grupo que distribuía material irregular sobre a presidenciável petista Dilma Rousseff. De acordo com o partido da candidata, aproximadamente 30 pessoas entregavam panfletos que associavam Dilma a práticas terroristas.

O material trazia frases como "esse é o presidente que você quer para o nosso País?", seguido de uma suposta ficha de prisão de Dilma pelo Departamento de Ordem Política e Social (Dops), que teria sido registrada no início dos anos 70.

O presidente do PT de Perus afirma que foram apreendidos 101 panfletos no centro do bairro. "É um panfleto que está na internet, eles tiraram cópia e começaram a soltar. Nós chamamos a polícia, e até chegar, eles conseguiram soltar bastante panfleto", disse Carvalho ao Terra. De acordo com o dirigente do partido, simpatizantes do PT que fazem campanha na região descobriram os panfletos.

"Temos um pessoal que está fazendo a campanha na praça, junto com o pessoal deles. Eles começaram a distribuir descaradamente, nos faróis, na avenida, daí o pessoal fez a denúncia e conseguiu trazer a polícia", afirmou. Questionado sobre quem seriam "eles", o presidente regional do PT afirmou serem adversários eleitorais de Dilma. "Eles tem uma equipe com mais de 30 pessoas, duas foram detidas. Estavam todos uniformizados, inclusive temos fotos", garantiu.

O advogado Joselito Guedes de Oliveira, que representa o PT, afirmou ao Terra que o partido entrará com uma representação criminal por difamação, calúnia e injúria. O caso, de acordo com o advogado, é classificado como "crime eleitoral não justificado". "Os autores assinaram o termo de comparecer em juízo posterior e o delegado liberou. Eles ainda vão ser julgados", afirmou.

A reportagem do Terra entrou em contato com o 46ºDP inúmeras vezes, mas não obteve retorno.
 

25 de out. de 2010

Em nota, OAB-SP repudia declaração de promotor do caso Tiririca

A Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo (OAB-SP) divulgou nesta segunda-feira (25) uma nota pública em repudio à declaração dada pelo promotor de Justiça Eleitoral que cuida do caso Tiririca ao jornal Correio Braziliense. O promotor Maurício Antonio Ribeiro Lopes afirmou que "advogado é sórdido", ao saber que o advogado Ricardo Vita Porto, que defende o deputado federal recordista de votos iria protocolar a defesa nos últimos minutos de prazo.

A nota, assinada pelo presidente da OAB-SP, Luiz Flávio Borges D¿Urso, "repudia veementemente" a afirmação do promotor e diz que a ofensa atinge toda a classe. "A ofensa não só atinge o advogado visado, mas toda a advocacia, ao atribuir ao profissional expressão que significa 'imundo, abjeto, repugnante', segundo o Dicionário Aurélio", diz D´Urso através do documento.

A nota afirma que o comentário "infeliz" de Lopes nega a liberdade de atuação do advogado, uma vez que a Constituição Federal permite que ele entregue a defesa, se dentro do prazo, no momento que julgar ideal. "No exercício de sua função, o advogado está investido das prerrogativas profissionais, ou seja, de um conjunto de direitos assegurados por lei, que lhe faculta realizar sua atividade com independência e autonomia".

A OAB-SP ainda diz que "recepciona" o pedido de desagravo público, por reconhecer a ofensa dirigida a Porto. "Assim sendo, o processo será instaurado e o promotor notificado para se manifestar em sua defesa, se desejar", consta na nota.
 

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Imprensa argentina ironiza candidato tucano

La picardía que a Serra le salió mal

22/10/10 - Fingió un golpe en la cabeza. Pero la TV mostró que sólo le pegó un bollito de papel. Lula, furioso.

Por Eleonora Gosman
San Pablo. Corresponsal

El presidente Lula da Silva se disponía a levantar el teléfono y hablar con el candidato opositor José Serra. Le iba a ofrecer su solidaridad frente a la supuesta agresión de la que habría sido objeto el ex gobernador de San Pablo. Pero las imágenes televisadas de los tumultos detuvieron el gesto presidencial y lo convirtieron en una encendida crítica. “Fue una farsa, una mentira descarada”, declaró ayer el jefe de Estado brasileño.

No le faltaban razones para sentirse defraudado. Filmaciones de TV Record y del canal SBT confirmaron que en medio de una batahola entre militantes de la campaña de Dilma y de la de Serra, el postulante fue impactado por un pequeño bollito de papel en la coronilla . El tucano sintió apenas el roce y siguió su caminata por las calles de Río de Janeiro.

Minutos después y ante el enfrentamiento de los seguidores de ambos bandos, el hombre decidió ingresar en una van, para instantes después continuar su contacto con los pobladores. Estaba bien protegido por sus custodios.

A los 20 minutos, el candidato recibió una llamada en su celular. Y ahí vino la sorpresa. Inmediatamente el ex gobernador puso cara de intenso dolor y alguien le alcanzó hielo para el supuesto hematoma. El show continuó con una ida al hospital Samaritano donde las primeras declaraciones de los médicos fue que el candidato no presentaba lesiones externas. Y menos aún internas, según demostró una tomografía .

No podía ser de otro modo, ya que no se conocen casos de rollitos de papel que hayan provocado daños similares al del impacto de una piedra.
 
Lula no ocultó su enojo. “Fue el equipo de publicidad del candidato Serra quien produjo la mentira. El día de ayer (por anteayer) debe ser declarado el día de la farsa”. El presidente hizo estas declaraciones al inaugurar un astillero en Río Grande del Sur (RS). En una comparación futbolística, Lula dijo que el opositor Serra actuó como el arquero de Chile, Rojas, en 1990. En un partido en el Maracaná, el jugador fingió que le habían disparado un petardo y que éste le había dado en el cuerpo. Fue durante las eliminatorias de la Copa del Mundo de ese año.

Para Lula, el tucano hizo exactamente lo mismo: “Primero pegó en su cabeza un bollito de papel y él ni percibió. Luego recibe un llamado telefónico que seguramente era de su productor publicitario, quien le avisa que debe mostrarse dolorido por el supuesto proyectil”. Esto, dijo el presidente brasileño “es vergonzoso”. Sostuvo que sería bueno que el candidato tenga “un minuto de sentido común y pida disculpas al pueblo brasileño”.

El médico oncólogo Jacob Kligerman, que lo atendió, dijo que el candidato no tenía heridas de ningún tipo, ni superficiales ni profundas. Serra agradeció ayer en Twitter “la preocupación de los brasileños” por su estado de salud.

“Por recomendación médica tuve que parar 24 horas” , agregó.